ÁGUA E VIDA

“Escassez de água na comunidade Baixa do Morro há mais de 6 anos preocupa os moradores da comunidade e criadores da circunvizinhança.
A Comunidade Baixa do Morro ,vem sofrendo com grande estiagens desde do ano 2010.E a preocupação maior de seus moradores e dos moradores vizinhas. É que as fontes que abastecem são: poço artesianos,poço cacimbão e uma cacimba de mi nação (Cacimba do Gado). Devido as grande secas que vem assolando, essas fontes só tem diminuído suas vazão. Porque as chuvas são muito poucas e não tem dado para repor as águas que são retiradas dos lençóis dàgua.
No ano de 2016, veja que dificuldade de água ainda vai ser maior, pois só choveu 350 mm de chuva ,onde a média anual é 600 mm.As cisterna,as barragens não encheram,a defesa civil cortou por metade o programa de água potável que abastecem as comunidade.Muitos dos criadores já estão abrindo mão de seus rebanhos por causa da grande escassez de água. só Deus pode solucionar o problema de água no nosso semi- árido brasileiro. Para podermos voltar a chamar o nosso planeta água.”

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Cleonete Cavalcante Lima e Rosana Cavalcante Maceda – Baixa do Morro/PI

“Nossa comunidade tem varias fontes de acesso a água,(Poço artesianos, bica, cacimbas e cisternas), Temos dois poços artesianos públicos que abastecem suas caixas de aguas que distribui para as casas, nem todas as casas possui agua na torneira, no entanto já passamos por períodos muito precário que nem se iguala aos dias de hoje. Contamos hoje com as cisternas que muitos utilizam para armazenar agua e satisfazer suas necessidades.

Em conversas com alguns moradores, muitos afirmam, principalmente os mais velhos, que hoje esta uma “Céu”, comparado a tempos anteriores, onde dependíamos apenas de cacimbas e bicas e tínhamos que passar horas esperando agua para sanar nossas necessidades.

Muitas mulheres relembraram que antigamente tinha que sair de casa 5 horas da manhã para ir lavar roupa, pois se chegasse depois das 8 horas da manhã já não tinha mais como lavar pois a bica já se encontrava seca.
Felizmente hoje nos encontramos não 100%, porem, com maior facilidade e melhor acesso a água. E com a fala de um experiente e sábio senhor de nossa comunidade que encerramos esta matéria, ” Devemos ser gratos a Deus por hoje termos esta fartura de água em nossa comunidade”.

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Missicléia Janaina, Maria Amélia e Romar de Né – Santo Antônio dos Posseiros/CE

“Depois de 5 anos de grande seca no sertão, a chuva chega, e no caso muita, graças a Deus, assim enchendo o que e de tudo de açudes, riachos, cacimbãos, e rios, enfim água para ninguém mais se preocupar por um período. Com a sua escassez, todos os açudes sangraram rios com muitas cheias, muitos legumes milhos,feijão e dentre outros produtos agrícolas,até as cachoeiras não pararam de cair tanta água. Assim acabando com a Tristeza de muitos agricultores e fim todos, pois assim não que água íamos beber, sem falar dos animais. Assim eu e meus amigos, e todos da comunidade, aproveitamos os rios e a cachoeira com lazer e nús divertimos bastante e só temos a agradecer a Deus pelas chuvas que nunca mais falte, não sou eu más como a natureza agradece.”

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José Netto ,Wilson, Kazhuza- Redondo/PB

“A água no dia-dia da nossa comunidade.
A falta de água em nossa Comunidade esta sendo muito castigante nos últimos tempos.
Os pequenos agricultores são os que mais sofrem suas conseqüências, muitos deles chegam a perder suas plantações e seus animais e ao venderem por um preço mínimo, somente para manter a subsistência de sua família.
Não só eles mas toda comunidade, sofre com a falta d’agua e apesar de termos água encanada infelizmente nem todos tem esse privilégio, e sofrem sem ter água potável. Pois ela não consegue atender toda comunidade de forma integral.
Os criadores de animais dão água aos animais em uma barragem da comunidade e moradores se beneficiam da mesma para construir casas, tijolos, regar as plantas etc.
Diante de tudo que foi exposto se torna necessário que a comunidade, preserve suas fontes para que possa ser utilizada por muito tempo.”

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Cida Santos, Edivânia Souza, Joselma Goncalves – Capim/AL

“Quando a seca chega, a nossa Comunidade vira um Semi-árido, barragens e riachos secam e ai começa a luta pela vida e pela busca de água. Mais há na Comunidade um poço de minação, que é um dos grandes recursos da comunidade, onde os habitantes encontram água durante a seca e é utilizado principalmente para os animais, apesar de ser saloba. Ao lado do poço a uma fonte que os próprios moradores cavaram, para que pudesse ser utilizada nos trabalhos domésticos. A água na comunidade, é transportada principalmente por carros de bois, carroças, baldes e algumas pessoas utilização caminhonetas para essas transportações.

Mais insatisfeitos com a qualidade de água imprópria para o consumo, moradores optam pela compra de água potável que é transportada pelos caminhões pipas. Mais tempos depois, a comunidade passou a buscar água de melhor qualidade, através da água encanada, que amenizou um pouco o sofrimento dos moradores. Logo após veio a chuva trazendo de volta a beleza da comunidade, enchendo as cisternas, as barragens, fontes e riachos.”

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Adaísa, Alex, André, Danilo, Elyne, Egledja, Helena Rodrigues e Josiel Alves- Cacimba Cercada/AL

“Na nossa comunidades do Sitiozinho, tem varias fontes de água… principalmente o açude que abastece nossa comunidade por que o açude e água doce para beber e a melhor mais enfelismente não sangrou! Tem o posço q e do nosso consumi em casa, para os animais beberem, e tanto para os vegetais…por causa do posço tem varias casa com água encanada, e tem plantio de capim tem hortas. Essa é a nossa comunidade”.

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Raylla Ramos – Sitiozinho/PI

“A água é vida
Comunidade Tanque Velho l São Braz do Piauí
Na comunidade temos apenas dois poços artesianos, de onde a população pega água para os animais beberem, lavar roupa, etc. So lembrando que essa água é muito salgada, so serve mesmo para as outras atividades de casa.
Como não temos essa água encanada a população ja tem como rotina do dia-a-dia buscar água de bicicleta, moto e em cariola, mais conhecido por nós como carrinho de mão.
Tem dia que o poço não tem água suficiente pra todos, mas mesmo assim somos gente de muita fé. É um local onde todos se encontram e aproveita pra colocar o papo em dia.
Aqui não tem disso não, pegar água é atividade de crianças, jovens e adultos.

As fotos foram tira por mim mesmo.
Porém o pessoal não aceitaram tirar fotos da fila e nem do rosto das pessoa.”

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Nonata Lopes- Tanque Velho I/PI

“A água dos poços abastece a caixa d’água e outros poços são destinados para implantações e desenvolvimento de projetos: irrigação, criação de peixes, cultivo de plantios e etc.
. A água que é distribuída para as casas é utilizada para todos os serviços domésticos: Lavar roupa, tomar banho, lavar louça, regar plantas e etc.
. A água doce tanto colhida da chuva como a dessalinizada é utilizada para beber e cozinhar. Hoje não só as famílias, mas as crianças da escola estão tomando água boa e tratada.
Para coletar água doce as famílias vão com vasilhames usando transportes pessoais até o local onde ocorre a dessalinização.
A sobra da água que não serve para o consumo é destinada ao tanque do concentrado. Não há nenhum planejamento de procedimentos de como e em que utilizar esta água.
Enfim, hoje a comunidade esta bem suprida no que se refere ao abastecimento de água para o consumo e as necessidades básicas familiares. Porém ainda é preciso projetos e recursos para a utilização da mesma para no desenvolvimento econômico, de geração de trabalho e renda e o desenvolvimento da agricultura para melhorar a qualidade de vida da população local.”

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Silvaney Ribeiro da Silva- Modelo I/RN

“A Comunidade Solidão possui cisternas de placa, que servem para armazenar água quando chove, que é usada para beber e cozinhar. Mas as famílias dependem do abastecimento por caminhões pipa. A água chega pelo menos três vezes por semana, garantindo água na cisternas de todos. Também temos um poço com água salobra, que serve para os animais e para regar alguma mudas de planta, e uma lagoa, que no período que chove fica cheia e água é boa, mas só é usada para lavar poupa, tomar banho e para os animais beberem.”

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Josias Ribeiro, Jeferson Sousa e Andressa Silva – Solidão/PI

“No Assentamento Cachoeirinha Agrovila 1, temos água com abundância, mas nem sempre foi assim a alguns anos atrás não tínhamos água encanada e as pessoas pegavam água nas barragens o que se tornava muito cansativo para as pessoas e os animais que transportavam em carroças, pois havia muitas ladeiras e as vezes não aguentavam subir. Mais em 2003 chegou a rede de água para a Comunidade, mesmo assim não tinha em todas as casas, sendo que a partir de 2010 foi inaugurada a adutora vinda do Rio São Francisco e a nossa rede de água foi ligada a esta adutora, o que fez chegar água a todas as casas e dificilmente falta e quando falta é por que é muito forte e estoura os canos. Hoje sobra mais tempo para os outros afazeres do dia a dia pois é só abrir a torneira e a água sair para suprir as nossas necessidades.

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Givaldo Silva Santos, Laiane Santos, Laiza Santos, Tailson Motta e Maciel Oliveira Silva

“A água para todos nós é a sobrevivência,sem ela não somos nada,ela é natureza,é plantar,criar os animais, água é sobreviver.
É é algo fundamental na comunidade,pois todos nós através dela fazemos todos os afazeres. Sendo da casa, ou com animais que precisam beber bastante,banho,regar hortas…Sem ela não fazemos nada.
Apesar da dificuldade (pois aqui na comunidade não tem água encanada) conseguimos a água através de carros pipa e com isso damos muito valor a ela. Água E vida! Fonte de vida! Enfim…TUDO!
Entrevista:
COMO NA COMUNIDADE NÃO TEM ÁGUA ENCANADA,COMO FAZEM PARA COZINHAR,TOMAR BANHO,FAZER TAREFAS DO DIA A DIA?
É muito difícil! Precisamos dos caminhões pipas para colocar água e sem tratamento adequado,e é essa água que utilizamos para cozinhar,tomar banho,e para todas a tarefas domésticas e tudo mais.
-Inclusive esses dias a água está insuficiente para o consumo e até chegamos a comprar.
E SE TIVESSE ÁGUA O QUÊ MUDARIA?
Mudaria bastante! (risos) tudo se tornaria mais fácil. Não ficaríamos tão preocupados como fazer sem água,porque é muito difícil procurar água para nossos afazeres.”

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Natalia santos,Lais Monique,Marta Vieira,Erica luiza ,Clesia ,João Edson,Acleia,Jaine-Cachoeirinha II/SE

“A comunidade  Serra do Meio, localizada no município de Água Branca no estado de Alagoas, tem como principal problema a falta de água.
A comunidade Serra do Meio fica a poucos quilômetros do rio São Francisco e recentemente a distância da água e a comunidade tem se encurtado devido a construção do Canal do Sertão. No entanto, em tempos de estiagem a comunidade passa por sérios problemas relacionados à esse bem essencial para a vida.
Atualmente, o abastecimento na comunidade é feito por águas das chuvas armazenadas em cisternas de placas e cisternas calçadão. Também são usamos as aguas das barragens e barreiros, essas direcionadas a outros serviços domésticos (lavar roupas, calçadas, limpeza de casas, para os animais etc.) Em entrevista, a moradora Noemia Lima relata que “sem água não pode existir vida, é um bem muito preciso e apesar de morar ao lado do São Francisco não podemos usufruir desse bem tão bom para nós”.
A senhora Noemia Lima, tem uma cisterna calçadão em sua propriedade é diz que “o calçadão mudou muito a minha realidade, agora posso plantar verduras, macaxeira, pé de frutas, sem te que se preocupar com a água”. A fala de Noemia é um exemplo do valor que a água tem em nossas comunidades. Apesar das dificuldades, sempre estamos buscando outras alternativas de melhorias, como falou dona Noemia “a comunidade participa de reuniões, de capacitações sempre buscando melhorias para nossa comunidade”. Assim, finalizamos esse relato, com o seguinte questionamento:
-As água do Canal do Sertão vão servir a qual proposito?
Vamos a luta, vamos buscar água para nossas comunidades. “

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Fábio Pereira, Daniela Rodrigues, Aline Lima, Janiele Rodrigues, Noemia Lima, Gabriel Lima -Serra do Meio/ AL

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