DIÁRIOS DA QUARENTENA – O QUE MUDOU NA PANDEMIA?

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Como diz, Luiz de Camões:
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades”.

Diante do que foi exposto, podemos associar ao que estamos vivenciando nos últimos dias, são mudanças drásticas. E todas essas mudanças trazem consigo medo, novos ritmos, inquietações, incertezas! Mudar não é fácil por trazer inseguranças e desconfortos de início. Mas esse momento é também tempo de falar e de ouvir vocês. Não sei dizer o que mudou para vocês, mas nada está igual. Como é que tá aí? Já se acostumaram com as rotinas novas?

O que mudou com a pandemia?

LANÇAMENTO DA ATIVIDADE – POR RONALDO ARAGÃO, DA COMUNIDADE JOSÉ RIBAMAR/SE

Olá, galera. Vou deixar aqui a minha participação na nossa atividade semanal que está intitulada “TEMPOS DE MUDANÇAS: O QUE MUDOU COM A PANDEMIA?”
Na minha comunidade tiveram e estão tendo várias mudanças. Umas das mudanças positivas é que o comércio local está sendo mais valorizado, uma vez que não está havendo feiras na cidade. Os produtos que são produzidos pela comunidade são comercializados na própria comunidade e em comunidades vizinhas. Produtos como pães, bolo, coentro, pimentão, cebolinha, feijão verde, andu, batata, macaxeira, carne de aves, suínos, bovinos… Obs: Tomando sempre os devidos cuidado consigo e com o próximo.
Na questão da saúde, os/ as agentes de saúde estão auxiliando a população através do WhatsApp, Messenger. Aos que não dispõe de internet, eles/elas vão até as residências e ficam de longe passando as informações.
Na área da educação, as crianças estão sendo prejudicadas, pois nem todas têm acesso à internet, para então ter acesso aos conteúdos que são passados semanalmente.
Outra mudança que está acontecendo é a mudança de hábitos. Antes a gente saía pra conversar com os/as amigas e hoje já não é mais possível…

CÍCERA SOARES – Comunidade Covões de Baixo/AL

Foram várias mudanças, uma delas o SOCIAL, somos um ser social. E agora estamos em isolamento, restrição, evitando de sair de casa.

Aqui em Água Branca – AL, através de barreiras sanitárias, não estão permitindo entrada de pessoas de outros municípios. E, para serviços de entrega de transportadoras, somente produtos essenciais como limpeza, alimentos e produtos farmacêuticos.

Outra mudança foi a feira livre, em que vinham pessoas de várias regiões vender na cidade. Mas, com o decreto municipal, somente feirantes do município e com produtos da agricultura, dessa forma, beneficiando aos agricultores do município.

E, com isso. houve uma mudança para os agricultores, que vendem produtos da agricultura familiar, melhoraram nas vendas, porque aumentou a procura de alimentos como frutas e verduras. Essa procura é devido às pessoas estarem buscando uma alimentação mais saudável para melhorar a imunidade, sendo uma das formas de prevenir a Covid-19.

Então, mesmo com menos gente, para evitar aglomerações e respeitando o distanciamento entre barracas dos feirantes, essas mudanças trouxeram um aprendizado para todos, influenciando na economia dos agricultores familiares do município de Água Branca . A expectativa é que mantenham dando importância aos produtos do município, valorizando a agricultura familiar.

JOSÉ MURILO – COEP Nacional

Muito mudou com essa pandemia. A forma de viver sem participar das atividades, tais como: encontro de amigos, participação em encontro evangélicos, viver sempre usando mascaras, as rodas de conversas com amigos na famosa calçada e a saudade de velhos amigos, mas com a esperança de reencontros.

FRANCISCO WEGGLES – COEP Nacional

O que mudou?

TAIZA SOARES – Comunidade Lagoa de Dentro/PB

Acredito que este é um dos pontos essenciais e que não poderia passar despercebido aos nossos olhos.O isolamento social, ao meu ver, é indispensável na vida humana e essa pandemia (período) não nos permite mais este contato. Também quero frisar aqui que o acesso a estabelecimentos como: supermercado, clínicas, lojas e outros sem o uso das máscaras não é permitido. É horrível, mas é regra. A feira livre tbm sofreu alterações. Estou inquieto com essas mudanças.

EDSON SANTOS – Comunidade Campinhos/AL

Aqui mudou tudo e aumentou a crise. Deixei de vender minha poupas, escolas fechadas, povo tudo em casa com medo de sair, pessoas doentes do covid. E estamos ajudando uns aos outros na lida diária dos mais idosos, não estamos nos reunindo na associação. E a outra coisa é que não recebemos a visita do agente de saúde nem do agente comunitário.

JOAQUIM CARDOSO – Comunidade Espinheiros/CE

Desde o início dessa pandemia, estamos vivendo distanciados das pessoas que mais amamos. As aulas foram suspensas na nossa comunidade, não tem mais a missa que costumava ser sempre no terceiro domingo do mês. Não está mais havendo reuniões na associação comunitária como era de costume. Infelizmente estamos passando por um momento muito difícil de distanciamento social, e quando é necessário sair temos que usar máscaras. Estamos todos na torcida que essa pandemia passe logo, e que possamos voltar a nossa rotina, poder nos reunir novamente com os amigos, conversar um pouco. Mas com fé em Deus isso será passageiro e com tudo isso vamos levar de aprendizado que devemos amar mais o próximo, nos cuidarmos mais e sempre acreditar que Deus está sempre ao nosso lado cuidando e nos protegendo!.

OTACIO OLIVEIRA – Comunidade Cocos/PB

Na comunidade quilombola Serra das Viúvas- AL muitas foram as mudanças neste período. Os quilombolas já não frequentam como antes a cidade. Passaram a fornecer na comunidade os alimentos para consumo, coisa que antes era mais difícil. Atualmente temos pessoas plantando e comercializando suas hortaliças dentro da comunidade. Também temos pessoas matando e vendendo suas criações de animais na comunidade. Isso tem sido um avanço, pois, além de não precisarmos ir à cidade comprar esses alimentos, estamos consumindo alimentos livres de veneno.

O fluxo das vendas de artesanatos diminuíram consideravelmente, no entanto os artesãos usam este momento de pausa e reflexão para arquitetarem a produção de novas peças.

MARIA HELENA – Comunidade Serra das Viúvas/AL

Diante dessa pandemia, observo que muitas coisas mudaram, mas uma das que me chamou mais atenção foi a solidariedade das pessoas. Tanto na minha comunidade, na minha cidade, ou seja, no Brasil em geral, e porque não dizer no mundo.
Muitas ações sendo realizadas para ajudar o próximo, principalmente às pessoas mais carentes. E diante dessa solidariedade vejo que outras pessoas vão se comovendo e abraçam a causa, buscando ajudar da melhor maneira possível.

VANDEILSON PEDRO – COEP Nacional

O que mudou aqui na Comunidade Riacho de Pedra foi o fato de não podermos mais realizar os eventos que fazem partem do movimento cultural como o Festival da Jabuticaba (FESTCABA), a Cavalgada dos Vaqueiros e Vaqueiras e o São João da comunidade, onde este está completando 10 anos de tradição. Constantemente estávamos nos reunindo na comunidade seja para realizar uma ação mobilizadora, discutir demandas na associação, planejar e ensaiar para algum evento… Além de escola fechada, isolamento social, de usar máscara e todos os cuidados contra o COVID-19, as pessoas têm mais tempo de ficar com a família coisa que antes era mais difícil por causa da rotina agitada.

DYOVANY OTAVIANO – Comunidade Riacho de Pedra/PE 

DIÁRIOS DA QUARENTENA – O QUE MUDOU NA PANDEMIA?

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Como diz, Luiz de Camões:
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades”.

Diante do que foi exposto, podemos associar ao que estamos vivenciando nos últimos dias, são mudanças drásticas. E todas essas mudanças trazem consigo medo, novos ritmos, inquietações, incertezas! Mudar não é fácil por trazer inseguranças e desconfortos de início. Mas esse momento é também tempo de falar e de ouvir vocês. Não sei dizer o que mudou para vocês, mas nada está igual. Como é que tá aí? Já se acostumaram com as rotinas novas?

O que mudou com a pandemia?

LANÇAMENTO DA ATIVIDADE – POR RONALDO ARAGÃO, DA COMUNIDADE JOSÉ RIBAMAR/SE

Olá, galera. Vou deixar aqui a minha participação na nossa atividade semanal que está intitulada “TEMPOS DE MUDANÇAS: O QUE MUDOU COM A PANDEMIA?”
Na minha comunidade tiveram e estão tendo várias mudanças. Umas das mudanças positivas é que o comércio local está sendo mais valorizado, uma vez que não está havendo feiras na cidade. Os produtos que são produzidos pela comunidade são comercializados na própria comunidade e em comunidades vizinhas. Produtos como pães, bolo, coentro, pimentão, cebolinha, feijão verde, andu, batata, macaxeira, carne de aves, suínos, bovinos… Obs: Tomando sempre os devidos cuidado consigo e com o próximo.
Na questão da saúde, os/ as agentes de saúde estão auxiliando a população através do WhatsApp, Messenger. Aos que não dispõe de internet, eles/elas vão até as residências e ficam de longe passando as informações.
Na área da educação, as crianças estão sendo prejudicadas, pois nem todas têm acesso à internet, para então ter acesso aos conteúdos que são passados semanalmente.
Outra mudança que está acontecendo é a mudança de hábitos. Antes a gente saía pra conversar com os/as amigas e hoje já não é mais possível…

CÍCERA SOARES – Comunidade Covões de Baixo/AL

Foram várias mudanças, uma delas o SOCIAL, somos um ser social. E agora estamos em isolamento, restrição, evitando de sair de casa.

Aqui em Água Branca – AL, através de barreiras sanitárias, não estão permitindo entrada de pessoas de outros municípios. E, para serviços de entrega de transportadoras, somente produtos essenciais como limpeza, alimentos e produtos farmacêuticos.

Outra mudança foi a feira livre, em que vinham pessoas de várias regiões vender na cidade. Mas, com o decreto municipal, somente feirantes do município e com produtos da agricultura, dessa forma, beneficiando aos agricultores do município.

E, com isso. houve uma mudança para os agricultores, que vendem produtos da agricultura familiar, melhoraram nas vendas, porque aumentou a procura de alimentos como frutas e verduras. Essa procura é devido às pessoas estarem buscando uma alimentação mais saudável para melhorar a imunidade, sendo uma das formas de prevenir a Covid-19.

Então, mesmo com menos gente, para evitar aglomerações e respeitando o distanciamento entre barracas dos feirantes, essas mudanças trouxeram um aprendizado para todos, influenciando na economia dos agricultores familiares do município de Água Branca . A expectativa é que mantenham dando importância aos produtos do município, valorizando a agricultura familiar.

JOSÉ MURILO – COEP Nacional

Muito mudou com essa pandemia. A forma de viver sem participar das atividades, tais como: encontro de amigos, participação em encontro evangélicos, viver sempre usando mascaras, as rodas de conversas com amigos na famosa calçada e a saudade de velhos amigos, mas com a esperança de reencontros.

FRANCISCO WEGGLES – COEP Nacional

O que mudou?

TAIZA SOARES – Comunidade Lagoa de Dentro/PB

Acredito que este é um dos pontos essenciais e que não poderia passar despercebido aos nossos olhos.O isolamento social, ao meu ver, é indispensável na vida humana e essa pandemia (período) não nos permite mais este contato. Também quero frisar aqui que o acesso a estabelecimentos como: supermercado, clínicas, lojas e outros sem o uso das máscaras não é permitido. É horrível, mas é regra. A feira livre tbm sofreu alterações. Estou inquieto com essas mudanças.

EDSON SANTOS – Comunidade Campinhos/AL

Aqui mudou tudo e aumentou a crise. Deixei de vender minha poupas, escolas fechadas, povo tudo em casa com medo de sair, pessoas doentes do covid. E estamos ajudando uns aos outros na lida diária dos mais idosos, não estamos nos reunindo na associação. E a outra coisa é que não recebemos a visita do agente de saúde nem do agente comunitário.

JOAQUIM CARDOSO – Comunidade Espinheiros/CE

Desde o início dessa pandemia, estamos vivendo distanciados das pessoas que mais amamos. As aulas foram suspensas na nossa comunidade, não tem mais a missa que costumava ser sempre no terceiro domingo do mês. Não está mais havendo reuniões na associação comunitária como era de costume. Infelizmente estamos passando por um momento muito difícil de distanciamento social, e quando é necessário sair temos que usar máscaras. Estamos todos na torcida que essa pandemia passe logo, e que possamos voltar a nossa rotina, poder nos reunir novamente com os amigos, conversar um pouco. Mas com fé em Deus isso será passageiro e com tudo isso vamos levar de aprendizado que devemos amar mais o próximo, nos cuidarmos mais e sempre acreditar que Deus está sempre ao nosso lado cuidando e nos protegendo!.

OTACIO OLIVEIRA – Comunidade Cocos/PB

Na comunidade quilombola Serra das Viúvas- AL muitas foram as mudanças neste período. Os quilombolas já não frequentam como antes a cidade. Passaram a fornecer na comunidade os alimentos para consumo, coisa que antes era mais difícil. Atualmente temos pessoas plantando e comercializando suas hortaliças dentro da comunidade. Também temos pessoas matando e vendendo suas criações de animais na comunidade. Isso tem sido um avanço, pois, além de não precisarmos ir à cidade comprar esses alimentos, estamos consumindo alimentos livres de veneno.

O fluxo das vendas de artesanatos diminuíram consideravelmente, no entanto os artesãos usam este momento de pausa e reflexão para arquitetarem a produção de novas peças.

MARIA HELENA – Comunidade Serra das Viúvas/AL

Diante dessa pandemia, observo que muitas coisas mudaram, mas uma das que me chamou mais atenção foi a solidariedade das pessoas. Tanto na minha comunidade, na minha cidade, ou seja, no Brasil em geral, e porque não dizer no mundo.
Muitas ações sendo realizadas para ajudar o próximo, principalmente às pessoas mais carentes. E diante dessa solidariedade vejo que outras pessoas vão se comovendo e abraçam a causa, buscando ajudar da melhor maneira possível.

VANDEILSON PEDRO – COEP Nacional

O que mudou aqui na Comunidade Riacho de Pedra foi o fato de não podermos mais realizar os eventos que fazem partem do movimento cultural como o Festival da Jabuticaba (FESTCABA), a Cavalgada dos Vaqueiros e Vaqueiras e o São João da comunidade, onde este está completando 10 anos de tradição. Constantemente estávamos nos reunindo na comunidade seja para realizar uma ação mobilizadora, discutir demandas na associação, planejar e ensaiar para algum evento… Além de escola fechada, isolamento social, de usar máscara e todos os cuidados contra o COVID-19, as pessoas têm mais tempo de ficar com a família coisa que antes era mais difícil por causa da rotina agitada.

DYOVANY OTAVIANO – Comunidade Riacho de Pedra/PE