“Segundo os mais velhos da comunidade, o nome de Solidão foi dado porque era uma fazenda que só tinha uma casa de taipa Foi fundada em 1957 pelo seu primeiro habitante, Jessé Paulino da Silva, que posteriormente a vendeu para Manoel Raimundo Marques de Oliveira. Este, por sua vez, a vendeu para Moisés Bartolomeu de Carvalho e seus filhos, que se distribuíram por toda a área da propriedade fixando residência. O Senhor Moisés, vinha da localidade Ponta da Serra, município de Dom Inocêncio-PI. Procurando novas áreas para subsistência da família, o que aconteceu por volta de 1957, a partir daí a localidade começou a se moldar como nos dias atuais, com o surgimento das casas dos filhos e netos deste patriarca. Já com a localidade consolidada, em 1986 foi construído um poço tubular na localidade para abastecer as famílias e diminuir os efeitos da seca na localidade. O poço que tem uma vazão média de 2000 litros por hora foi realizado no governo Alberto Tavares Silva, por intervenção do deputado Marcelo Costa e Castro. Em 1993 foi inaugurada uma escola do município na localidade onde funcionava educação básica durante o dia. Em 15 de outubro de 1994, foi fundada a Associação Comunitária dos Moradores e Pequenos Produtores Rurais do Povoado Solidão que teve como seu primeiro presidente, José Gomes de Carvalho. A associação foi criada através da união de moradores de 03 localidades vizinhas e de origem comum, localidade Lagoa Redonda, Sítio Novo e Solidão.”

 
 
por Dede Gomes

Perfil da comunidade

Fundada em 1958, a comunidade Solidão fica localizada a 8 km de distância do município de São Braz do Piauí, no Estado do Piauí. A comunidade possui aproximadamente 150 moradores, divididos em 35 famílias.

A renda familiar média é de menos de um salário mínimo. As principais atividades econômicas desenvolvidas em Solidão são a agricultura comercial e a criação de animais. Os principais alimentos produzidos na comunidade são: feijão, milho, carne, mandioca, abóbora, ovo e leite. O índice de pessoas que trabalham fora da comunidade é alto, a maioria exercendo funções na construção civil e trabalhando como motoristas e diaristas.

A comunidade possui alguns bens de uso coletivo, tais como trator, uma fábrica de doce, forrageira, escola, cisterna e poço artesiano.

Na área da Saúde, os comunitários necessitam se deslocar para outras comunidades e para a cidade para ser atendida, pois não há posto de saúde no local. Entretanto, comunidade é atendida pelo programa Saúde da Família, com acompanhamento frequente dos agentes de saúde.

Os programas sociais que atendem à comunidade são: o Bolsa Família, o Pronaf, o Programa Garantia Safra e o Programa de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural.

Os comunitários declaram que a comunidade é um lugar seguro para viver, sendo o índice de violência baixo.

OBSERVAÇÃO: informações extraídas do diagnóstico comunitário participativo, aplicado na comunidade em julho de 2015.

Fotos: Josias Ribeiro