Tabuleiro/AL
“E o nome do meu lugar chama-se Tabuleiro. Segundo a história oral de algumas pessoas mais velhas, antigamente havia uma senhora que vendia cocadas na localidade que hoje chamamos de Tabuleiro. Antes disso ninguém sabe informar qual era o nome da nossa comunidade. Essa senhora tinha os dias certos de fazer cocada, então, quando chegava o dia da produção, algumas crianças chamavam umas às outras para raspar o tabuleiro que continha os restos da cocada. Tabuleiro é uma espécie de fôrma de madeira com as bordas levantadas para não deixar cair o que nela está, nesse caso, não deixar cair a cocada. Sempre que essa senhora fazia cocada a criançada se juntava, “- Vamos raspar o tabuleiro” “- Vamos lá no tabuleiro”, e iam pra casa dessa senhora raspá-lo. Assim, deu-se o nome da comunidade por Tabuleiro.”
Perfil da comunidade
A comunidade Tabuleiro está localizada no Estado de Alagoas, à 19 km de distância do município de Água Branca. A comunidade possui cerca de 350 moradores, divididos em 116 famílias.
As atividades econômicas desenvolvidas em Tabuleiro são a agricultura de subsistência, a agricultura comercial, a criação de animais e o artesanato.
A comunidade possui uma escola para o ensino fundamental da 1ª à 4ª série. O grau de escolaridade da maior parte da população é da 5ª à 8ª série. Tabuleiro também conta com um posto médico e, na área de Saúde, é atendida pelo programa Agentes Comunitários de Saúde.
Tabuleiro dispõe de rede pública de abastecimento de água e a maioria das casas locais possui cisterna. Em relação ao esgotamento, a maior parte das residências utiliza fossas sépticas e o descarte ao ar livre.
Os principais alimentos produzidos na comunidade são feijão, milho, melância, acerola e carne de animais. A produção agrícola local é, na maior parte, orgânica.
A comunidade possui acesso à internet via rádio. A principal opção de lazer para os jovens é o futebol.
Os programas sociais existentes em Tabuleiro são o Bolsa Família, o Pronaf e o Programa Garantia Safra.
OBSERVAÇÃO: informações extraídas do diagnóstico comunitário participativo, aplicado na comunidade em julho de 2015.
Fotos: Jailma Feitosa