Por Cleonete Cavalcante
Baixa do Morro/PI
No ano de 2016 a dificuldade de água vai ser ainda maior, pois só choveu 350 mm de chuva , onde a média anual é 600 mm. As cisterna e as barragens não encheram e a defesa civil cortou por metade o programa de água potável que abastece as comunidade. Muitos criadores já estão abrindo mão de seus rebanhos por causa da grande escassez de água. Só Deus pode solucionar o problema de água no nosso semiárido brasileiro, para podermos voltar a chamar o nosso planeta de Plante Água.”
Por Josiel Alves e Helena Rodriguês
Cacimba Cercada/AL
Mas, insatisfeitos com a qualidade da água, imprópria para o consumo, moradores optam pela compra de água potável, que é transportada pelos caminhões pipas. Tempos depois, a comunidade passou a buscar uma água de melhor qualidade, através da água encanada, que amenizou um pouco o sofrimento dos moradores. Logo após veio a chuva, trazendo de volta a beleza da comunidade, enchendo as cisternas, as barragens, fontes e riachos.”
Por Dyovany Otaviano
Riacho de Pedra/PE
Na década de 90, foi construída uma barragem na comunidade, sendo, assim, mais um acervo hídrico para que o povo pudesse recorrer, caso precisasse em períodos de grandes secas. No entanto, a mesma teve parte de seu paredão rompido pelas enchentes de 2011 e até hoje não foi viabilizado nenhum projeto para sua recuperação. Moradores alegam que esta barragem é muito importante, pois além de usarem a água para consumo também fazem uso para plantações de milho, feijão, tomate, pimentão e para a pesca.
Uma das fontes hídricas mais utilizada pela população, principalmente, em época de seca é a lagoa de Seu Vicente e até hoje vem servindo a comunidade. Segundo o morador e agricultor Divacildo Gomes Ferreira (48), quando a lagoa está cheia vem muita gente a pé, de jumento, de carroça e de carro buscar água tanto para consumo próprio, quanto para os animais e além de abastecer no período de estiagem o povo da comunidade também abastece comunidades circunvizinhas.
Nos últimos anos, um dos lugares que passou a ser mais frequentados na busca pela água é a cisterna de uso coletivo, situada entre o Posto de Saúde e a Escola Manoel Cipriano do Nascimento, onde a mesma é abastecida por carros pipas que trazem água de outros lugares. Quando está água não é suficiente, o jeito é recorrer ao poço artesiano, as cacimbas e aos cacimbões. Então, moradores reúnem-se para fazer as limpezas nas cacimbas e cacimbões e assim ter uma água limpa para o consumo.
Embora, a comunidade apresente todo esse potencial hídrico, é preciso que a população conscientize-se e tome os devidos cuidados para não desperdiçar água, por ser um bem essencial a vida, e proteger as nascentes para que tenha-se água sempre.”
Por Sirleide Manoel
Moreira de Baixo/AL
Por Nonata Lopes
Tanque Velho/PI
Como não temos água encanada, a população já tem como rotina buscar água de bicicleta, de moto e em cariola, mais conhecido por nós como carrinho de mão. Tem dia que o poço não tem água suficiente pra todos, mas mesmo assim somos gente de muita fé. É um local onde todos se encontram e aproveitam pra colocar o papo em dia. Aqui não tem disso não, pegar água é atividade de crianças, jovens e adultos.”
Por Guilherme Angelo e Maria Estela
Sítio Alegre/CE
Mas a comunidade despertou e cuidadosamente trata a sua água com hipoclorito, que é distribuído pela agente comunitária de saúde. Se coloca duas gotas por litros de água, que assim fica própria para o consumo. Quanto aos demais mananciais, a água é própria para o consumo animal. Temos orgulhosamente o maior rio, com a extensão de 25 quilômetros, que é perenizado pelo Açude Prazeres e por mais três açudes de pequeno porte. Salientamos que existe hoje uma crise hídrica e alguns cacimbões secaram. A comunidade está sendo servida, não na sua totalidade, por caminhões pipas, que abastecem as cisternas, que são em grande número na comunidade. O Rio não é mais perenizado, pois o Açude Prazeres está no limite de escassez. Além do assoreamento e das poluições, existe outro fator estarrecedor. A comunidade é vitima de uma herança desgraçada, através de um riacho recebemos águas poluídas, proveniente do lixão do nosso município.”
Por Eduardo Reis e Joseane Teodoro
Furnas/PE
Nossos reservatórios com as cisternas ainda não são suficientes, pois nem todos possuem. Os que tem, compartilham com os vizinhos, amenizando as dificuldades.
A previsão de chuvas não são boas para nossa região. Segundo os meteorologistas, teremos chuvas abaixo da média. Mesmo assim, acreditamos que possamos captar água para usar de forma racional, até que ela chegue com abundância para que possamos também cultivar nossa agricultura de subsistência. Mesmo com essa dificuldade, acreditamos que teremos um ano produtivo, com bom acúmulo de água, com a agricultura fortalecida, pois o homem do campo já conhece essa dificuldade e não desanima nunca.”
Por Alênicon de Souza
Redondo/PB
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Por Silvaney Ribeiro
Modelo I/RN
Repórter: Fátima Pereira
Rep.: Como a água chega a sua casa?
– a água do poço vem pela canalização que foi feita pra todas as casas do assentamento. Já a água que bebemos e cozinhamos, meu esposo vai pegar todos os dias em baldes do dessalinizador. Tem também a água da cisterna que apesar de muito boa também, ainda não tem a qualidade da água do dessalinizador.
Rep.: Com a chegada do dessalinizador na comunidade o que mudou na qualidade da água?
– achei que a água tem uma boa qualidade, já que antes tinha muito calcário e melhorou muito na questão da saúde, porque sabemos que o calcário afeta muito a saúde das pessoas.
Rep.: Como a senhora fazia antes, para consumir água sem o tratamento adequado?
– agente fazia o que podia, as vezes usamos assim mesmo, quando a água da pipa não estava disponível para minha cisterna. Quando chegava a água da pipa eu usava pra beber e cozinhar e deixava a do poço pra limpeza da casa.”
Por Wendell Leite
Campinhos/AL
Por Maria Helena, Lia Araújo, José Henrique, Girleide Souza, Rosilaine e Daiana Oliveira
Serra das Viúvas/AL
Por Márcio dos Santos
Cuiabá/SE